O grupo alemão lança seu single do terceiro álbum, no início de outubro. É talhado para o sucesso. Mas os fãs estarão de acordo?
Emmanuelle, uma fã de Tokio Hotel. Este Verão, havia nos escrito um e-mail. Um SOS. Contava cm o nosso jornal para relançar o seu fórum. "Não somos mais do que cinco irredutíveis, nos ajudem." Vamos ver o que pode ser feito...
Ya, Bill Kaulitz, o cantor popular, mudou seu look. Abandonou seu cabelo Mangá (pontiagudo como a do herói Naruto) para um penteado mais sábio, longo e colorido nas pontas. Sobre suas roupas, no videoclipe Automatisch - o single que saiu essa semana é Automatisch na versão inglesa - o rock star usa um couro preto, do gênero Mad Max. Logicamente, o clipe foi filmado em um deserto da África do Sul. Sua voz está mais madura, mais colocada. "Envelheci", ele confidenciou no início de setembro em proMb para os jornais franceses.
Fãs febris
Emmanuelle, assiste sua televisão. Logo, eles irão apresentar Humanoid em nossas telas, antes da sua saída, em 5 de outubro. Na frente do luxuoso hotel parisiense onde encontramos, haviam 200 fãs febris. Apenas Maryam, Clotilde e Shirley, 16 anos, de Ozoir-la-Ferrière (77), se atreveram a fazer uma crítica: "Nos abandonaram pelos americanos". Uma referência a turnê na América do Norte, em 2008, que deixou a mídia americana babando. Chicago Tribune não podia acreditar que no YouTube haviam 123 000 vídeos para o Tokio Hotel, contra 21 000 do Bruce Springsteen.
Questão de geração. Estes quatro alemães, os irmãos Kaulitz (Bill no canto e Tom na guitarra), o baterista Gustav Schäfer e o baixista Georg Listing, nascidos entre 1987 e 1989. "A queda do Muro de Berlim não significa nada para nós", dizem em coro. "Nós crescemos em uma única Alemanha. Mas se há cerveja grátis para a festa, vamos entrar", brinca Tom Kaulitz, tomando um refrigerante.
Guitarras suavizadas pela eletrônica
A época do Tokio Hotel, é a Internet. Eles criaram uma cadeia de televisão gratuita na internet a Tokio Hotel TV, com o objetivo de chegar a orelha mundial e espalhar seu sucesso para além das fronteiras da Alemanha. Os franceses (francesas, na verdade) foram os mais ativos, apresentando mais de uma centena de fóruns...
É verdade Emmanuelle, foi em 2008. Como será recebido este terceiro álbum? Suas amigas, querem encher o Parc des Princes, em junho, estarão na nomeação?
O grupo fez de tudo para, cuidadosamente preparar um novo som e sem falhas, guitarras suavizadas pela eletrônica, tal como na década de 1980. "Nós trabalhamos duro em nossa casa, para ficar com nossas famílias, e também em Miami e Los Angeles. Eu fiz vários testes, para sintetizar cada título". "Oficialmente, desliza o travesso Tom Kaulitz, trabalhamos com os nossos produtores de costume", que tinham detectado o seu talento, em 2004, nos bares de Magdeburg, sua cidade natal. Eles já tinham escrito e produzido para grandes artistas alemães como Falco (Souvenez-vous, Der Kommissar...) e remixaram para The Doors, Motley Crue...
Informalmente, The Matrix (Korn), Guy Chambers (Robbie Williams...) e Desmond Child (Aerosmith, Ricky Martin) contribuíram com o seu grão de sal. Humanoid (Polydor) ressente-se disso. A imagem dos quatro títulos fornecidos à imprensa. Dark Side of the Sun começa com uma flauta eletrônica mareante. Em seguida, vêm as guitarras. Komm e Humanoid foram projetados para garantir um grosso cartão em torno da palavra Komm (Vamos!) e da frase We're Still Standing Here (Nós ainda somos permanentes aqui). "Uma pequena provocação", admite Bill Kaulitz. E a prova de uma motivação: "Desde o início, os críticos de rock nos enterraram. Há quatro anos que nós estamos aqui. E isso não vai parar."
E aí Emmanuelle. Tranquila?
Tradução: Freiheit 89
Fonte: Ouest-france.fr
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