segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dream Up nº51/2009 [França] - Tradução (1)



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DU: O que é que fizeram durante a sua longa ausência?
Tom: Até o final do ano passado, andávamos por aqui e por ali, pelo mundo afora. Depois voltamos para a Alemanha para preparar este quarto álbum no estúdio. Foi tudo muito rápido, apesar do público se sentir como se estivessem estado muito tempo à espera.

DU: Tiveram oportunidade de irem de férias neste Verão?
Georg: Infelizmente não. Desde o lançamento do nosso primeiro álbum Schrei (So laut du kannst) em Junho de 2006, temos tido muito pouco tempo para descansar. Entre promoções, tours, gravações em estúdio, a nossa agenda está bastante cheia desde há 3 anos.
Bill: Nós passamos o tempo todo viajando, e quando temos uma pausa durante um ou dois dias voltamos para a Alemanha para perto daqueles que nos são mais próximos. É em Magdeburg, uma pequena vila onde crescemos que recarregamos as nossas baterias.

DU: Vocês não têm medo que algumas fãs se afastem um pouco?
Bill: Não temos medo de nada. As fãs do Tokio Hotel estão sempre presentes e muitas delas continuam a nos seguir. Foi por esses fãs que estivemos ausentes por tanto tempo, para que lhes possamos oferecer algo digno de apoio.
Georg: Por outro lado, não podemos obrigar as pessoas a gostarem de nós. Se este novo álbum seduzir o público, vai tudo ficar bem...

DU: Como é que vocês estão lidando com o lançamento desta quarta obra, Humanoid?
Tom: A pressão é a mesma da dos outros álbuns. É sempre bastante estressante lançar um novo disco. Estamos divididos entre o medo de algo correr mal e a vontade irreprimível de
seduzir.
Bill: E para tornar isto pior, os média tomaram conta das notícias. Em todo o lado as pessoas falam do lançamento deste álbum como se fosse um grande evento. Agora, mais do que nunca, as pessoas estão à nossa espera ao virar da esquina...

DU: Porque deram o nome de Humanoid ao álbum?
Gustav: Humanoid é uma boa palavra para demonstrarmos o quanto somos humanos, por trás do aspecto surrealista, quase irracional, do nosso sucesso. Este título abre um novo capítulo da história da banda.

DU: Em que contexto fizeram as gravações?
Bill: Esta composição é o resultado de um trabalho meticuloso. Gravamos nos maiores estúdios da Alemanha, mas também gravamos nos Estados Unidos, mais precisamente em Miami e Los Angeles.
Tom: Colaboramos com grandes nomes na produção como Guy Chambers, que trabalhou com o Robbie Williams, e a Kylie Minogue. Com o Red One, conhecido pela sua colaboração com a Lady Gaga e o Desmond Child que trabalhou com o Aerosmith, Bon Jovi, Ricky Martin, Kelly Clarkson e The Rasmus.

DU: Isso é o reflexo do novo estilo musical do Tokio Hotel?
Bill: Sem tentar revolucionar os códigos da música, "Humanoid" descreve perfeitamente o "humor" musical em que a banda está. Um som que é mais rock e maturo. A influência eletro é mais notável do que antes.
Tom: Do ponto de vista musical, há muito mais baixo, bateria e guitarra. Mas o instrumento que mais domina é o sintetizador. Traz uma nova dimensão cósmica inspirada pela ficção científica.

DU: Por falar nisso, que sentido dão à capa do álbum?
Georg: Queríamos que a capa refletisse todas as músicas. Por isso é que olhamos para a cara do Bill, o imaginamos como um porco-da-Índia com uma experimentação futurística. Ele aparece totalmente robótico, metálico e frio. Foram necessários três anos a pensar na elaboração dessa imagem visual.
Bill: Mesmo que o papel de líder da banda me tenha sido dado ao longo do tempo, me fez sentir um pouco mal por aparecer sozinho na capa. Não estou tentando me pôr em destaque e fazer desaparecer o Tom, o Gustav e o Georg. Mas no fim, estou satisfeito com o resultado visual. A banda está se expressando através de mim.



Tradução: Union TH

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