quinta-feira, 29 de julho de 2010
Today (Singapura) - 29.07.2010
A última vez que os rockers alemães estiveram por aqui, tocaram um pequeno concerto acústico – bem longe do requintado espetáculo de Humanoid City com o qual estiveram em tour recentemente. Desta vez, quando o Tokio Hotel voltar ao nosso país para o Singfest, promete arrasar – talvez numa menor escala que a Humanoid City.
“Teremos um espetáculo elétrico, mas não conseguiremos trazer todo o cenário da Humanoid City,” disse o vocalista do Tokio Hotel, Bill Kaulitz, ao telefone. “Mas de qualquer forma será um ótimo espetáculo.”
O que esperam desta vez?
Esperamos um clima ótimo. E uma excelente audiência. Bem, sabe, preferimos o contato direto com os fãs do que ouvir falar deles na Internet. Desta vez podemos vê-los, estar próximos deles e ver as suas reações e emoções. Isso é sempre bom. Por isso estamos ansiosos.
Viram alguma coisa de Singapura ou experimentaram a comida local?
A agenda era muito, muito apertada da última vez, por isso não vimos toda a cidade nem todos os nossos fãs, mas foi fantástico. Comemos massa, pizza e coisas assim… podemos sempre experimentar mais coisas desta vez.
Nem sempre ter irmãos na mesma banda é uma boa ideia. Vejam o Oasis. Como você se dá com o Tom?
Eu penso que, como somos gêmeos idênticos, é um pouco diferente. Temos uma ligação, algo especial. Somos como uma pessoa – não podemos viver um sem o outro. Quer dizer, por vezes também discutimos, mas cinco minutos depois já esquecemos. O Tom e eu, temos feito tudo juntos toda a nossa vida. Para nós estar na mesma banda e fazer tudo isto juntos é algo enorme.
Quando vocês começaram eram adolescentes. Algum conselho para jovens bandas?
No início é difícil, especialmente se forem muito novos, com as pessoas sempre falando mal de você. Mas quando já se faz boa música aos 15 anos… é algo de bom. Ser bem sucedido, também já é uma questão de sorte, tem de estar no lugar certo na hora certa. E muito trabalho. Nós tomamos esta decisão e quisemos ir para a frente com ela e fazer música para o resto das nossas vidas. Não quisemos saber de mais nada. É importante ter sempre esse objetivo em mente para ser profissional.
Então não pensaram em fazer mais nada depois da escola?
O Tom e eu começamos a fazer música quando tínhamos 7 anos. Depois da escola íamos diretamente para a sala de ensaios. Nunca tivemos um Plano B. Se não tivéssemos sido apoiados pela gravadora, penso que seríamos músicos que tocam na rua, talvez. Tocaríamos em qualquer local – para cinco pessoas ou para uma multidão. Mas é melhor tocar em frente de milhares! Temos muita sorte pela vida que temos. Eu me sinto abençoado.
Tradução: TH Zone
Adaptação para Português BR por: Naah - LdSTH
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