terça-feira, 29 de setembro de 2009

20minutos.es - Tokio Hotel: "Nas nossas canções de amor não há muito de autobiográfico"


A banda alemã publicará em Outubro o seu novo disco, Humanoid.
Apresentam um estilo mais eletrônico e também uma nova aparência
Responderam a algumas perguntas dos usuários dos 20minutos.es


O Tokio Hotel já não é o que era. Depois de um ano quase desaparecidos, a banda alemã, liderada pelos gêmeos Bill e Tom Kaulitz, voltou com um disco debaixo do braço, Humanoid (Universal), que sairá nas lojas no próximo dia 6 de Outubro em todo o mundo.

E este tempo mudou o som, que tem agora fontes eletrônicas, mas também a sua estética. Uma grande crista está agora em cima da cabeça do vocalista da banda, que anda como pode em cima de uns altíssimos saltos altos. O seu irmão passou de usar dreads para tranças pretas.

Ao pé do Georg e do Gustav, baixista e baterista da banda, estiveram esta Segunda-feira no hotel central de Madrid com vários media espanhóis, com os quais falaram desde o seu novo trabalho até à sua vida pessoal. Num ambiente distendido e cheio de brincadeiras, os rapazes do Tokio Hotel responderam às perguntas de alguns usuários de 20minutos.es.

Como é o novo disco, Humanoid?
Bill:
Nós nos afastamos um pouco da vida pública para o podermos gravar, e daí saíram 16 canções. O som é muito mais eletrônico, queríamos mais que uma base de baixo, bateria e guitarras. Tanto nós como o nosso produtor tínhamos muito claro que queríamos experimentar algo novo, como por exemplo os sintetizadores.

Inspiraram-se na ficção científica?
Bill:
Não lemos muito sobre isso e , desde logo, não era algo que tínhamos em mente na hora de fazer o disco. Mas depois demos conta que, efetivamente, Humanoid tem muito de ficção científica.

Têm datas para a tour? Virão a Espanha?
Tom:
Vai começar no início de 2010, mas poderá chegar ao mês de Abril! (risos). Mas não, ainda não temos datas para Espanha.

O novo look do Bill é, digamos, raro. Por qual motivo é que foi esta mudança repentina? (Andrea, usuária de 20minutos.es)
Bill:
Não tem nada de estratégia, é mais uma questão pessoal. Nos vestimos como nos apetece em cada momento e esperamos que os nossos fãs gostem, mas não é também algo crucial. Trata-se de nos sentirmos bem com nós mesmos.

Vocês seguem a moda?
Bill:
Desde que tínhamos 7 ou 8 anos, começamos a tentar criar um estilo próprio. Sempre tive algum dinheiro, por isso comecei a fazer as minhas roupas muito cedo. Até a minha mãe me ajudava. Nos dias de hoje, ainda me interesso por esse mundo (da moda).
Tom: Quando o Bill era novo, ele saltou para o lixo... E aí começou a se vestir de diversas maneiras (risos).

O tema "paparazzi" tem algum lado bom? (Gala&Alba, usuárias de 20minutos.es)
Bill:
É complicado sair à rua, mas admitimos que já não podemos sair sozinhos e sem guarda-costas e sabemos que vão tirar fotos.
Tom: E não temos muito tempo para a nossa vida privada, por isso o tempo que nos resta aproveitamos para o dedicarmos à nossa família e amigos.

Qual é a mentira mais credível que disseram sobre a banda na Internet?
Bill:
O pior que aconteceu comigo foi ler que me suicidei num quarto de hotel.
Tom: E que eu tinha os pêlos púbicos afetados...
Georg: (em espanhol) Vello público? (risos) [PT=Pêlos públicos]

Muitas das suas fãs estão interessadas na sua situação pessoal, as suas canções de amor são baseadas em experiências próprias? O que chegaram a fazer por amor?
Bill:
Infelizmente não há muita autobiografia nas nossas canções quando se trata de amor (risos). O amor não é algo que não nos importe, mas não é fácil para nós encontrá-lo. Apenas nos baseamos na amizade, no que os outros nos contam e falamos de nostalgia, e da vontade de o encontrar.
Georg: Digam isso por vocês três, porque eu já o encontrei... Já fiz muitas coisas por amor.
Gustav: Pois, eu já cheguei a convidar alguém para almoçar no McDonald's. Mas fomos de carro, claro... (risos)

Se o Tokio Hotel tivesse sido outros rapazes e vocês jovens normais, seriam fãs da banda? (Lizzie, usuária de 20minutos.es)
Todos:
Sim, claro.
Bill: Não queremos que soe mal mas fazemos a música que gostamos e a qual gostamos de ouvir.

De quem fariam uma cover? Com quem gostariam de subir ao palco?
Tom:
Não somos muito de fazer covers, mesmo que estivéssemos num projeto...
Bill: Vou fazer a lista e mais tarde te dou (risos).

O que diriam às pessoas que estão começando as suas carreiras agora e que querem chegar ao reconhecimento a nivel mundial? (Rita, usuária de 20minutos.es)
Tom:
Mandamos-lhes cumprimentos daqui (risos). A verdade é que nós tivemos muita sorte, porque somos de uma pequena cidade na Alemanha e na qual não há gravadora nem nada. Apenas tentamos estar no momento certo, no lugar certo e, claro, atuar em todo o lado.
Bill: Quando estávamos na escola, alguns professores e colegas não queriam acreditar que era verdade que já éramos músicos e que tínhamos conseguido. Tudo o que nós passamos é uma confirmação de que foi assim. E nos encontrar agora com alguns deles é muito agradável...



Tradução: aniinhas&filipa - THF Portugal

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